
O ser humano, enquanto um ente perfeito no seu funcionamento, como são as criaturas de Deus, também recebeu do Criador o livre arbítrio para as suas escolhas de vida, de religião, de amor, de profissão, de relacionamentos diversos, enfim de tudo o que se refira ao rumo de sua existência.
Não podemos culpar nada nem ninguém sobre como vivemos, como trabalhamos, os amigos, a família, o amor que temos ou tivemos.
São escolhas nossas e somente nossas, não importam as circunstâncias sobre como chegamos a elas; sempre temos a opção do sim e do não, mesmo sob as mais adversas situações como a ameaça física à nossa vida.
Essa é uma reflexão sobre as vidas de cada um de nós, o que temos, o que somos, que opinião têm de nós, se agradamos ou desagradamos, se construímos ou destruímos, se estamos somando ou subtraindo, se estamos sendo amados ou despertando rancores e ódios.
É uma reflexão para aliviarmos o peso que na maioria das vezes nós colocamos sobre aqueles que nos cercam, a família, os amigos, a sociedade, a política, e até sobre Deus que não tem nada a ver com as nossas escolhas.
Nós somos aquilo que escolhemos ser, de forma livre e plena, e dessa forma colhemos o que plantamos para as nossas vidas, e às vezes para até o fim delas.
É bem verdade que o local, o tipo de ambiente, os amigos, a sociedade influenciam, mas jamais escolhem por nós. NÓS FAZEMOS AS NOSSAS PRÓPRIAS ESCOLHAS.
Quando escolhemos ser servidor público (isto é servidor pago pelos impostos do povo), contratamos também o fato de termos que servir a este povo, da forma mais agradável, alegre, simpática, educada, fraterna, compreensiva, amiga, paciente e colaboradora possível. E a recompensa do servidor é a satisfação do público a quem ele serve. É extremamente gratificante essa satisfação, o sorriso, o “muito obrigado”, o prazeroso sentimento do dever cumprido. É o que Jesús espera de qualquer um servidor público, de qualquer cristão, de qualquer ser humano que sirva ao povo e que se preze como cidadão.
Não deve ser servidor público quem não serve condignamente a esse povo que precisa desses serviços; deve ser afastado, defenestrado, “deletado” do serviço.
Dessa forma, alguém pode estar no serviço público, mas não necessariamente servindo ao público. Cabe ao administrador responsável e consciente, observar, analisar, julgar e agir, antes que a insatisfação possa grassar e assim destruir o todo de um trabalho.
Ser servidor público é uma missão, não é um simples emprego, é sermos o palhaço que no picadeiro esquece as agruras da vida para alegrar ao público, e quando o público ri, ele chora, chora de alegria, da mais pura satisfação do dever cumprido.