DIÁRIO DE UM CIDADÃO
Quem
votou nele não vota mais
A conversa já ia
bastante animada quando não sei porque o nome Bolsonaro surgiu no meio, e ele
revelou-se ter sido eleitor do presidente, mas imediatamente consertou: “votei
e me arrependi! Aquilo é um louco!
Hoje José Simão
escreveu uma muito engraçada sobre o presidente: Escândalo com Bolsonaro é como
uma caixinha de lenço de papel, você puxa um e vem logo dez; muito acertado.
Aproveitando a deixa,
peço licença para também copiar Ciro Gomes:
“Gente querida, onde já se viu
discussão política sobre remédio? Usemos nossa inteligência! Quem sabe se remédio
é próprio, se é perigoso, se cura, se ajuda ou atrapalha, são médicos e
cientistas que estudaram pra isso! Político recomendar remédio é uma aberração
inexplicável!”
Essa pra mim é o máximo. Jamais vi
em toda a minha vida, vereador, prefeito, deputado, senador, governador ou
mesmo presidente, abraçar uma bula de remédio com tanto ardor, ainda mais um
remédio que não é unanimidade de eficácia em parte nenhuma do mundo. Chega a
ser suspeito, tanto interesse por algo que sabemos gera tanto dinheiro. Será
que algum laboratório quer bancar alguma campanha eleitoral?
Pois é amigos, é como diz o Estadão:
“o Presidente perdeu a condição de governar”. E apoio isso, não querendo a saída
agora do capitão. Não, não considero que o país esteja preparado para uma
mudança do ocupante da cadeira maior do Palácio do Planalto, mas tamanha série
de bobagens de contradições, de inconstitucionalidades, tem que parar em algum
momento. Será que no governo não tem alguém com coragem, com bom senso, para
aconselhar esse louco que adora ver o país preso em um mar de besteira?
Lembram-se do FEBEAPÁ (Festival de Besteira que Assola o País?).
É onde nós estamos! Espero que não
por muito tempo, porque nem o CORONAVIRUS resistirá a essa guerrilha.
WILTON OLIVEIRA