domingo, 25 de dezembro de 2022

 

ODISSEIA SENTIMENTAL

FIM DE ANO DE 2022

25.12.2022



2022 chega ao fim, e o barco de 2023 começa a enfunar suas velas rumo ao seu destino, ao qual todos nós, desejamos que cheguem em paz e com saúde, os nossos familiares e amigos.

Vemos as cores de Natal em quase todos os lugares por onde passamos, em luzes piscando na nossa árvore de Natal e em diversas outros símbolos que nos lembram do nascimento de Jesús, e que aqui no nosso hemisfério já é verão, o sol brilhando, muita alegria no ar nos rostos de todos, ou quase todos. Infelizmente esse clima de entusiasmo não é participado por muitos, pois não podemos esquecer que milhares de famílias ainda passam muitas necessidades nesse nosso Brasil, o que nos faz lembrar que cada um de nós também pode amenizar esta situação com a contribuição que estiver ao nosso alcance.

Estimo muito cada um de vocês, pois constituem o meu universo, a minha comunidade básica, com a qual sei que posso contar, pois possuem ombros amigos, de confiança, e acima de tudo transmitem uma energia que são o combustível indispensável para o meu viver. Sou e serei muito grato a todos.

O nosso caminhar é eivado de obstáculos, alguns percebemos, outros imprevistos, mas todos fazem parte da nossa vida, para a qual devemos nos preparar, rezar, ou no mínimo aprendermos a lição de cada topada, de cada tristeza, de cada ingratidão que sofremos. Nessa estrada da vida a religião é parte preponderante no sustento de nosso equilíbrio emocional, pois costuma acender um farol que é a esperança por dias melhores para todos.

FELIZ NATAL E FELICIDADES DURANTE TODO O ANO DE 2023

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WILTON OLIVEIRA

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

 

ODISSEIA SENTIMENTAL

ENCRUZILHADA DE VIDA

04.11.2022

Uma encruzilhada, um cruzamento de caminhos, um lugar onde você tem que decidir-se por uma das direções à sua frente, não pode ficar no meio delas, estagnado, pois outros pedirão passagem; a vida tem que seguir, pois é uma eterna oferta de oportunidades. A inércia nos conduz à fragilidade da nossa mente, do corpo que temos, além de nos tornarmos fardos inúteis no meio em que vivemos.  

Invariavelmente, cada um de nós se depara com uma situação dessas algumas vezes na vida, o que nos leva às escolhas, aos momentos em que temos que fazer as nossas opções. A vida é um eterno construir, e não devemos abdicar desse moto contínuo.   

A complicação acontece, quando começamos a pensar na situação que deixaremos ao escolhermos um dos caminhos; se pensamos assim é porque não estamos prontos para seguir em frente com a nossa nova escolha de vida; esquecemos que um futuro nos espera. Nesse ponto paramos, repensamos nossa vida, e nos certificamos do que realmente queremos. É amigos .... certas decisões não são fáceis de ser tomadas, mas precisam, seja para qual caminho trilhar, principalmente quando estamos terrivelmente incomodados com a nossa situação atual, e imaginamos que qualquer cenário não poderá ser pior que o atual; temos que pensar sim, no custo e no benefício desse futuro que nos espera.

Lembro-me de uma posição que eu ocupava em uma empresa, e em certo ponto, por vários motivos profissionais decidi que não conseguiria mais ficar, e que teria que pedir demissão. Após refletir longamente, dirigi-me ao presidente e comuniquei a ele que iria sair, como o fiz nos trinta dias seguintes. Eu não tinha proposta alguma em vista, apenas tinha confiança que eu conseguiria.

Pois é, a vida é cheia desses momentos, uns bons, outros nem tanto, outros excelentes, e assim eles seguem moldando nossas trilhas. Não podemos ter medo, temos apenas que ter bom senso.

WILTON OLIVEIRA

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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

 

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

 VOLTEMOS À PAZ

31.10.2022


Após tantos meses de acusações, demonstrações de raiva, inimizades até entre familiares, deveremos voltar ao normal, porque não teremos mais motivações fortes para discussões inertes, acaloradas que não acrescentam nada ao nosso cotidiano nem à nossa cultura, ou mesmo à nossa sobrevivência. Muitos grupos de conversas, antes dedicados apenas a notícias de interesse da própria turma foram desfeitos, ou perderam parte dos seus  membros por ofensas ou conversas ofensivas.

Efetivamente algo deve ser feito para direcionar os debates à propagação de programas propositivos dos candidatos que sejam de interesse da sociedade. Xingamentos e acusações vãs são parte de brigas de adolescentes, e não de candidatos a cargos eletivos, que pretendem nos representar perante instituições e outros chefes de Estado. O que todos querem saber é quais são as propostas para melhorar as condições de vida do brasileiro, e isso tem sido muito  ausente nas campanhas de um modo geral.

Mas agora que a eleição foi definida, quando todos os ânimos dos eleitores coerentes e sensatos deveriam estar serenados, vemos essa provocação inútil, infantil e antipatriótica por parte de eleitores do candidato derrotado, de que o Brasil está de luto. Não consigo entender a lógica desse raciocínio, pois o bem maior envolvido nessas eleições foi a democracia, a qual saiu enormemente viva e fortalecida de um pleito, em que muito foi tentado para tentar prejudica-lo, iniciando pelo ataque à lisura das urnas e ao TSE, o que demonstrou-se inútil, dadas  às inúmeras provas em contrário. Insistir nessa campanha do luto é um desserviço ao país, e tenho certeza que a mesma não será encampada pela maioria dos apoiadores do atual presidente, aí incluídas as principais autoridades civis e militares do nosso Brasil.

Deveremos sim, VOLTAR À PAZ tão almejada !

WILTON OLIVEIRA

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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

 


CONVIVÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA

24/08/2022

 

O homem por ser gregário, normalmente vive em grupos, famílias, tribos, clubes, etc. Sempre foi assim, e sempre será.

 Não existe um ser humano igual a outro; somos diferentes em essência, e como tal temos diferenciados os pensamentos, o físico, os usos e costumes. Quando convivemos uns com os outros, vamos percebendo as diferenças e aí, a depender do nosso nível de resiliência, do nível de respeito que cada um devota ao seu próximo, e quem sabe, até de mágoas do passado não esquecidas, podem começar problemas de insatisfação, de discórdia, acontecendo explosões e agressões sem limites.

Cada um de nós tem um conceito próprio do que seja falta de respeito, mas só a convivência nos ensina o que seja a “falta de respeito”, porque existe um pouco de subjetividade nessa expressão, muito embora existam alguns limites que são fronteiras comuns de aceitação a quase todos, como os xingamentos, as calúnias, as mentiras, etc. Esses são inaceitáveis na maioria dos ambientes considerados de pessoas “bem educadas”.

O que cada um de nós considera aceitável irá definir o tamanho do problema que iremos enfrentar e o quanto iremos aceitar. O que estamos falando não é receita da boa convivência, pois esta não existe; existem sim, pessoas que conseguem aceitar por longo tempo, calados, assuntos indesejáveis, mas que em algum momento irão explodir, pois temos limites de aceitação diferenciados. Desentendimentos também podem ser minimizados se houver algum tipo de comprometimento comportamental de parte a parte.

O ditado “Quando um não quer dois não brigam” é uma verdade apenas relativa, pois se um dos dois apenas ficar calado, poderá estar acumulando sentimentos que explodirão em algum momento futuro.

Uma atitude importantíssima em qualquer conversa ou discussão, é sabermos dosar as palavras que usamos; palavras ditas não voltam atrás, e não adianta depois dizer que “não foi aquilo que quis dizer”, pois a mágoa já se estabeleceu, e fica mais difícil retornar à situação anterior.

Eu sou um pouco explosivo, e sei que não é fácil a manutenção da calma todo o tempo, daí o conhecimento que tivermos, e o nível de respeito que devotarmos um ao outro, ajudará em muito a manutenção da paz, da boa convivência, ao lado dos momentos de uma boa conversa que pudermos estabelecer entre as partes.

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quarta-feira, 6 de abril de 2022

O DESINTERESSE POLÍTICO DOS ESTUDANTES

 

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

O desinteresse político dos estudantes

06.04.2021

Muito embora o Brasil esteja vivendo um período bastante intenso em que a disputa pela reeleição tenha se tornado uma demonstração de radicalismo de ideologias, disputas sanitárias e declarações de fobias de todo tipo, campanha essa entremeada por alguns poucos políticos que disputam posições, essa luta tornar-se-á tão mais intensa quanto vai se reduzindo o prazo para o dia das eleições, enquanto o candidato do governo continua ainda distante do primeiro colocado.

A participação popular aberta é quase nula, como é próprio do nosso tempo, diferentemente de outras épocas, quando as passeatas e comícios, agora proibidos pela Justiça Eleitoral, movimentavam as campanhas. Também políticos de um modo geral manifestam-se pelas redes, formando esse caldeirão político próprio de campanhas eleitorais.

Lembrei-me agora dos estudantes. Onde estão os estudantes? A agitação muito própria dos jovens também foi arrefecida por novos usos e costumes, e há muito não é percebida pela sociedade. Lembremo-nos de que muitos dos atuais parlamentares iniciaram sua vida pública nos embates políticos de quando eram estudantes. Sinto não ver a juventude se manifestar, com o seu ardor próprio.

Esses últimos dois anos de pandemia, com todo mundo em casa, isolou a juventude das suas turmas e dos questionamentos próprios da idade. Mas bem antes disso, com a disseminação do celular e das redes sociais, a aglomeração de jovens dá-se mais em festivais de música, onde vez por outra sabemos de algumas manifestações políticas.

O desinteresse do jovem pela política e sua participação nela é evidenciada na acentuada queda do nível de alistamento eleitoral recente. Entre 2016 e 2021, a queda foi de 68,2%; Isso já sinaliza o que a juventude pensa sobre a política.  

O que vemos é um certo distanciamento desse extrato social das discussões dos destinos do país. Os universitários seguidos dos secundaristas, sempre participaram dessas discussões, seja nos seus ambientes escolares, seja nas ruas onde se manifestavam através de palavras de ordem fortemente incentivadoras aos seus objetivos do movimento.

Como consequência, não surgem renovações de ideias que possam provocar a manifestação da sociedade e a empolgue. Assistimos ao envelhecimento das câmaras estaduais, municipais e federais, nas quais os mais novos desses grupos, invariavelmente são filhos ou herdeiros políticos dos mais velhos, impedindo o rejuvenescimento das ideias e soluções para os inúmeros problemas da nossa sociedade. São problemas como a falta de rede de esgotos, a deficiente assistência à saúde e educação, a falta de uma reforma tributária que permite que a inflação atinja sempre os mais necessitados, a falta de emprego que deixa famílias inteiras na penúria.  Quando a propaganda eleitoral começar, veremos surgir as propostas miraculosas. Enquanto isso, os políticos de plantão já estão cuidando de suas caixas e campanhas, seja pelo Fundo Eleitoral de $4,9 bilhões bancados por todos nós brasileiros, valor esse quase 200% maior que a previsão inicial, seja pelas manobras de corrupção como estamos vendo acontecer no Ministério da Educação, e na recente licitação de ônibus escolares, suspensa pelo Tribunal de Contas da União.

Voltando ao título desse blog, duvido que jamais voltemos a ver a participação maciça dos estudantes como outrora, muito embora essa energia latente da juventude possa vir a se manifestar de outras formas, caso sejamos atingidos por alguma ideia instigante e renovadora, por algum milagre da manifestação política.

Odisseia Sentimental

Wilton Oliveira