segunda-feira, 8 de julho de 2024

O extremismo ressurge no mundo

 

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

O extremismo começa a ressurgir no mundo

 

08.07.2024

 


Em 2017, Emily Bell, Diretora do Centro Tow para o jornalismo digital da Universidade de Columbia, em Nova York declarou que o extremismo que vimos acontecer no início do século vinte, reemergiu recentemente porque não tínhamos um ambiente econômico, político, estável. Na época cheguei a concordar, mas hoje, olhando para o mundo, chego à conclusão de que essa não é uma tese que se aplique indiscriminadamente a todo o globo terrestre.

Vejo o mundo em um crescimento desenfreado, tanto na sua população quanto no seu consumo, aumentando a concorrência e as disputas econômicas, sociais e principalmente, individuais. Isso faz com que grasse também a insensibilidade quanto aos problemas sociais, afastando os indivíduos até da religião ou pior, usando-a para justificar seus atos desumanos.

O maior ou menor grau no posicionamento político e social de cada grupo, vai situa-lo inclusive em um dos pontos do espectro político, do estremo nacionalismo antiquado à democracia plena e livre, sem restrições a escolhas de sexo, cor da pele, religião ou raça. Acreditamos, inclusive, que essas restrições, discriminações generalizadas são formas de afastar parcela da sociedade do mundo dos grupos que erradamente se auto intitulam de patriotas ou nacionalistas.

Felizmente essa onda da extrema esquerda tem chamado a atenção da sociedade como um todo, que tem reagido e afastado essa extrema esquerda que ignora parcelas da sociedade, como se estas não façam parte do ambiente social que merece as mesmas oportunidades oferecidas pelos poderes constituídos, como assistência à saúde, educação, segurança, moradia, etc.

Aliás, discriminação é o que não falta no nosso Brasil, desde que os portugueses aqui aportaram em 1500, e começaram a “usar” a população indígena originária, seguida dos negros mais tarde, e os mestiços resultantes dessa miscigenação de raças.

Assim, face aos males causados por essa discriminação, a sociedade brasileira deve acordar para as consequências nefastas causadas por tal posicionamento antiquado, deixando o espaço aberto para um ambiente mais digno, mais cristão e mais sadio.

WILTON OLIVEIRA

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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

 

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

Consequências de uma guerra

17.11.2023

A campanha eleitoral de 2022 deixou feridas na sociedade brasileira, que acredito serem difíceis de cicatrizar, pelo menos a curto prazo. Foi uma campanha tremendamente forte de combates verbais vergonhosos e mentiras pra todo lado; qualquer fato interno ou externo poderia ser aproveitado. Foram buscar apoio até do “amigo” Donald Trump, o qual ao final terminou sendo colega aqui, nas acusações em querer fraudar o resultado das eleições, e em tentar um golpe de estado. As eleições terminaram, os objetivos sórdidos e antidemocráticos não foram alcançados, mas o sentimento de ódio ficou latente, em fogo brando, pronto para ser acionado sob qualquer pretexto em qualquer evento que pudesse ser usado para atacar o atual governo. E o momento chegou: a guerra entre Israel e o Hamas, por motivos que pouco se conectam ao Brasil, mas que por conta do cargo que o Brasil ocupou no Conselho de Segurança da ONU, e algumas opiniões emitidas pelo nosso presidente foram utilizadas e distorcidas para servirem e alimentarem a campanha do ódio, aproveitando-se de uma data como a da Proclamação da República. E qual foi o símbolo usado por porta bandeiras na passeata deste 15 de novembro em Salvador, acompanhada por cerca de cento e cinquenta manifestantes? A de Israel, qual o sentido? O que tem este país a ver com a essa nossa data? Nada, apenas demonstra a permanência da triste divisão política entre nós, que tantas feridas tem causado em todos os níveis sociais, provocando inimizades e afastamentos até entre familiares e amigos de longa data. São argumentos de pessoas fracas de inteligência, que apenas desejam perpetuar seus próprios sentimentos de ódio, que em nada contribuem com a paz social.

Comparar as posições políticas de Israel e o Hamas, com as filosofias políticas da direita e esquerda brasileiras, remete-nos a uma distância imensa de inutilidade dialética. Pode servir apenas de pretexto para quem não tem o que fazer, ou o que pensar.

WILTON OLIVEIRA

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sábado, 11 de novembro de 2023

 

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

Convivência

11.11.2023

Que critérios podemos utilizar para conhecermos bem uma pessoa com quem vamos conviver, e identificarmos características que serão perfeitamente toleráveis e farão da nossa vivência a dois uma experiência de felicidade, paz e harmonia? Não creio que essa fórmula esteja disponível facilmente, mas é possível que possamos identificar alguns aspectos que podem ajudar nessa busca, e minimizar os problemas futuros que diferenças gritantes entre um casal possam dificultar a convivência a dois.

Pela minha experiência, posso citar alguns, a saber:

1.    Diferenças de classe social;

2.    Diferenças de nível educacional;

3.    Vocabulário usado na conversação usual;

4.    Níveis de dependência financeira de um e de outro;

5.    Nível cultural;

6.    Diferenças de religião não costumam exercer interferências significativas;

7.    Respeito.

Alguns desses aspectos podem ser superados ao longo do tempo, a depender da resiliência de cada um, do desenvolvimento pessoal de um ou outro cônjuge, e evidentemente, do amor que possa existir.

Indivíduos de classes sociais muito distintas entre si, normalmente têm seus próprios costumes, linguagem, locais de frequência e até a forma de se vestir e se expressar. Esses polos quando muito diferenciados tendem a interferir nos relacionamentos, que se não trabalhados poderão facilmente atingir o estágio do rompimento, e o sofrimento.

Algo que frequentemente interfere nessa convivência marital de que estamos falando, é o lado financeiro de um e de outro, pois hoje em dia prevalece a independência dos cônjuges para a estabilidade emocional do casal.

Mas o amor ainda é o ingrediente que ajuda a salvar essas relações ameaçadas. Mas que é difícil sustentar uma situação dessas por muito tempo, é verdade.

WILTON OLIVEIRA

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domingo, 25 de dezembro de 2022

 

ODISSEIA SENTIMENTAL

FIM DE ANO DE 2022

25.12.2022



2022 chega ao fim, e o barco de 2023 começa a enfunar suas velas rumo ao seu destino, ao qual todos nós, desejamos que cheguem em paz e com saúde, os nossos familiares e amigos.

Vemos as cores de Natal em quase todos os lugares por onde passamos, em luzes piscando na nossa árvore de Natal e em diversas outros símbolos que nos lembram do nascimento de Jesús, e que aqui no nosso hemisfério já é verão, o sol brilhando, muita alegria no ar nos rostos de todos, ou quase todos. Infelizmente esse clima de entusiasmo não é participado por muitos, pois não podemos esquecer que milhares de famílias ainda passam muitas necessidades nesse nosso Brasil, o que nos faz lembrar que cada um de nós também pode amenizar esta situação com a contribuição que estiver ao nosso alcance.

Estimo muito cada um de vocês, pois constituem o meu universo, a minha comunidade básica, com a qual sei que posso contar, pois possuem ombros amigos, de confiança, e acima de tudo transmitem uma energia que são o combustível indispensável para o meu viver. Sou e serei muito grato a todos.

O nosso caminhar é eivado de obstáculos, alguns percebemos, outros imprevistos, mas todos fazem parte da nossa vida, para a qual devemos nos preparar, rezar, ou no mínimo aprendermos a lição de cada topada, de cada tristeza, de cada ingratidão que sofremos. Nessa estrada da vida a religião é parte preponderante no sustento de nosso equilíbrio emocional, pois costuma acender um farol que é a esperança por dias melhores para todos.

FELIZ NATAL E FELICIDADES DURANTE TODO O ANO DE 2023

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WILTON OLIVEIRA

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

 

ODISSEIA SENTIMENTAL

ENCRUZILHADA DE VIDA

04.11.2022

Uma encruzilhada, um cruzamento de caminhos, um lugar onde você tem que decidir-se por uma das direções à sua frente, não pode ficar no meio delas, estagnado, pois outros pedirão passagem; a vida tem que seguir, pois é uma eterna oferta de oportunidades. A inércia nos conduz à fragilidade da nossa mente, do corpo que temos, além de nos tornarmos fardos inúteis no meio em que vivemos.  

Invariavelmente, cada um de nós se depara com uma situação dessas algumas vezes na vida, o que nos leva às escolhas, aos momentos em que temos que fazer as nossas opções. A vida é um eterno construir, e não devemos abdicar desse moto contínuo.   

A complicação acontece, quando começamos a pensar na situação que deixaremos ao escolhermos um dos caminhos; se pensamos assim é porque não estamos prontos para seguir em frente com a nossa nova escolha de vida; esquecemos que um futuro nos espera. Nesse ponto paramos, repensamos nossa vida, e nos certificamos do que realmente queremos. É amigos .... certas decisões não são fáceis de ser tomadas, mas precisam, seja para qual caminho trilhar, principalmente quando estamos terrivelmente incomodados com a nossa situação atual, e imaginamos que qualquer cenário não poderá ser pior que o atual; temos que pensar sim, no custo e no benefício desse futuro que nos espera.

Lembro-me de uma posição que eu ocupava em uma empresa, e em certo ponto, por vários motivos profissionais decidi que não conseguiria mais ficar, e que teria que pedir demissão. Após refletir longamente, dirigi-me ao presidente e comuniquei a ele que iria sair, como o fiz nos trinta dias seguintes. Eu não tinha proposta alguma em vista, apenas tinha confiança que eu conseguiria.

Pois é, a vida é cheia desses momentos, uns bons, outros nem tanto, outros excelentes, e assim eles seguem moldando nossas trilhas. Não podemos ter medo, temos apenas que ter bom senso.

WILTON OLIVEIRA

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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

 

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

 VOLTEMOS À PAZ

31.10.2022


Após tantos meses de acusações, demonstrações de raiva, inimizades até entre familiares, deveremos voltar ao normal, porque não teremos mais motivações fortes para discussões inertes, acaloradas que não acrescentam nada ao nosso cotidiano nem à nossa cultura, ou mesmo à nossa sobrevivência. Muitos grupos de conversas, antes dedicados apenas a notícias de interesse da própria turma foram desfeitos, ou perderam parte dos seus  membros por ofensas ou conversas ofensivas.

Efetivamente algo deve ser feito para direcionar os debates à propagação de programas propositivos dos candidatos que sejam de interesse da sociedade. Xingamentos e acusações vãs são parte de brigas de adolescentes, e não de candidatos a cargos eletivos, que pretendem nos representar perante instituições e outros chefes de Estado. O que todos querem saber é quais são as propostas para melhorar as condições de vida do brasileiro, e isso tem sido muito  ausente nas campanhas de um modo geral.

Mas agora que a eleição foi definida, quando todos os ânimos dos eleitores coerentes e sensatos deveriam estar serenados, vemos essa provocação inútil, infantil e antipatriótica por parte de eleitores do candidato derrotado, de que o Brasil está de luto. Não consigo entender a lógica desse raciocínio, pois o bem maior envolvido nessas eleições foi a democracia, a qual saiu enormemente viva e fortalecida de um pleito, em que muito foi tentado para tentar prejudica-lo, iniciando pelo ataque à lisura das urnas e ao TSE, o que demonstrou-se inútil, dadas  às inúmeras provas em contrário. Insistir nessa campanha do luto é um desserviço ao país, e tenho certeza que a mesma não será encampada pela maioria dos apoiadores do atual presidente, aí incluídas as principais autoridades civis e militares do nosso Brasil.

Deveremos sim, VOLTAR À PAZ tão almejada !

WILTON OLIVEIRA

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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

 


CONVIVÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA

24/08/2022

 

O homem por ser gregário, normalmente vive em grupos, famílias, tribos, clubes, etc. Sempre foi assim, e sempre será.

 Não existe um ser humano igual a outro; somos diferentes em essência, e como tal temos diferenciados os pensamentos, o físico, os usos e costumes. Quando convivemos uns com os outros, vamos percebendo as diferenças e aí, a depender do nosso nível de resiliência, do nível de respeito que cada um devota ao seu próximo, e quem sabe, até de mágoas do passado não esquecidas, podem começar problemas de insatisfação, de discórdia, acontecendo explosões e agressões sem limites.

Cada um de nós tem um conceito próprio do que seja falta de respeito, mas só a convivência nos ensina o que seja a “falta de respeito”, porque existe um pouco de subjetividade nessa expressão, muito embora existam alguns limites que são fronteiras comuns de aceitação a quase todos, como os xingamentos, as calúnias, as mentiras, etc. Esses são inaceitáveis na maioria dos ambientes considerados de pessoas “bem educadas”.

O que cada um de nós considera aceitável irá definir o tamanho do problema que iremos enfrentar e o quanto iremos aceitar. O que estamos falando não é receita da boa convivência, pois esta não existe; existem sim, pessoas que conseguem aceitar por longo tempo, calados, assuntos indesejáveis, mas que em algum momento irão explodir, pois temos limites de aceitação diferenciados. Desentendimentos também podem ser minimizados se houver algum tipo de comprometimento comportamental de parte a parte.

O ditado “Quando um não quer dois não brigam” é uma verdade apenas relativa, pois se um dos dois apenas ficar calado, poderá estar acumulando sentimentos que explodirão em algum momento futuro.

Uma atitude importantíssima em qualquer conversa ou discussão, é sabermos dosar as palavras que usamos; palavras ditas não voltam atrás, e não adianta depois dizer que “não foi aquilo que quis dizer”, pois a mágoa já se estabeleceu, e fica mais difícil retornar à situação anterior.

Eu sou um pouco explosivo, e sei que não é fácil a manutenção da calma todo o tempo, daí o conhecimento que tivermos, e o nível de respeito que devotarmos um ao outro, ajudará em muito a manutenção da paz, da boa convivência, ao lado dos momentos de uma boa conversa que pudermos estabelecer entre as partes.

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