DIÁRIO DE UM CIDADÃO
O
Direito Individual x A Ditadura Comercial no Carnaval de Salvador
09.02.2018
Este ano, 2018, estava eu na
frente de uma vendedora na avenida, bebendo uma cerveja, quando se aproximou um
grupo de uns oito “meganhas” da prefeitura, e um deles pediu para eu me afastar
que ele queria inspecionar o isopor da vendedora. Diante da minha reação negativa
enérgica ele parou procurando apoio do supervisor, ao que este acenou pela
calma. Na barraca vizinha eles acharam um isopor branco que estava coberto,
cheio de roupas da barraqueira e deram o ultimato à mesma: ou retirava o
recipiente ou ele levava; só podia ficar isopor amarelo. UM ABSURDO! Só na
ditadura!
Ontem à noite saí para
comprar gelo com uma caixa térmica, e na volta (moro na Avenida Oceânica), em um
dos postos de vigilância comercial perto do meu prédio, fui barrado por um
deles que me disse precisar “olhar” o conteúdo para ver se eu carregava outra
marca que não a indefectível que está sendo imposta na avenida. Evidentemente
que recusei a me sujeitar a tamanha humilhação e com um safanão livrei-me da
ignorância a que queriam me impor.
Não me aventuro a entrar nos
meandros jurídicos da tal medida impositiva do senhor prefeito, entretanto tudo
isso revolta, angustia, esbulha o direito do cidadão livre no seu direito de
escolha de adquirir o que lhe for mais conveniente.
Com a palavra o Ministério
Público, a OAB, as organizações de direitos humanos.
WILTON OLIVEIRA
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