sábado, 9 de junho de 2018

Essa tal felicidade


DIÁRIO DE UM CIDADÃO


Essa tal felicidade
Resultado de imagem para barco a velaMuitos de nós se queixam quando algum acontecimento desagradável nos abate. Aí choramos, nos lamentamos, imploramos a misericórdia de Deus, corremos para a igreja, procuramos alguém com quem desabafar, acendemos uma vela (ou várias) para o nosso santo preferido, alguns até se revoltam com Deus e O culpam pela má sorte.
Mas, o que é felicidade? Onde ela está? Como alcança-la? O que fazer para que a mesma seja percebida?  
Comecemos pela definição. Encontrei esta na internet: “A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento”. Diversos filósofos estudaram e analisaram a felicidade. Para o grego Aristóteles, a felicidade diz respeito ao equilíbrio e harmonia praticando o bem; para o também grego, Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos; Pirro de Élis também acreditava que a felicidade acontecia através da tranquilidade. Para o filósofo indiano Mahavira, a não violência era um importante aliado para atingir a felicidade plena. Os filósofos chineses também pesquisaram sobre a felicidade. Para Lao Tsé, a felicidade poderia ser atingida tendo como modelo a natureza. Já Confúcio acreditava na felicidade devido à harmonia entre as pessoas.
Eu diria que felicidade é um estado de satisfação onde não há nenhum tipo de sofrimento.
Onde ela está? Como alcança-la? As respostas aqui podem ser as mais diversas, a depender de cada ser humano, porque as nossas metas de satisfação variam muito, dependendo desses objetivos que queremos alcançar, e também do meio ambiente em que nos encontramos, das nossas limitações físicas e financeiras. Podemos nos sentir felizes contemplando o mar, a natureza, abraçando alguém que amamos, recebendo um prato de comida, um cobertor, recebendo a notícia da recuperação da saúde de alguém que amamos, e tantos outros.
Para alcançar a felicidade é essencial que nos conheçamos e nos questionemos aonde queremos chegar. Eu diria que o primeiro passo é afastar o que nos aborrece, o que nos transtorna, o que estressa o nosso ser.  “Em um momento de felicidade vislumbramos o céu”. Afastar o que nos aborrece é tarefa que só o indivíduo pode realizar, porque só ele pode avaliar as consequências de seus atos. A felicidade perene é quase impossível. “Não existe felicidade que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”. Mas existem pessoas ou circunstâncias que nos fazem mal e nos estressam, e só nós para sabermos como nos livrar do fardo que nos oprime.
Se tivermos sorte ou soubermos escolher a companhia que na maior parte do tempo (o tempo todo é altamente improvável) nos faça feliz, teremos realizado uma boa parte dessa missão ou objetivo de ser feliz. Mas como felicidade é um sentimento que não se alimenta apenas de pessoas, mas também de imagens, ambientes, sons (a música nos enleva), odores, etc., não podemos afirmar que não existem pessoas solitárias mas igualmente felizes.
Lembrei-me agora de um verso de uma música de Fábio Junior:
“Felicidade brilha no ar
Como uma estrela, que não está lá
É uma viagem, doce magia
É uma ilusão que a gente não escolhe
Mas que espera viver um dia”

WILTON OLIVEIRA
odisseiasentimental.blogspot.com.br

Um comentário:

Viagens de um aquariano disse...

Licia Oliveira:
Muito verdadeiro. Felicidade é feita em momentos.
Felicidades são momentos rápidos que passamos juntos de quem nos quer bem e nos faz felizes.