sábado, 20 de junho de 2020

O QUE É SER DE ESQUERDA OU SER DE DIREITA


ODISSEIA SENTIMENTAL


O que é ser de esquerda ou ser de direita

20/06/2020

Banco de imagens : mar, agua, vento, navio, transporte, veículo ...Desde quando acompanho a política de um modo geral, especialmente a do Brasil, jamais os termos “direitista” ou esquerdista” estiveram tão distantes um do outro, separados por sentimentos e manifestações de ódio, que desde as últimas eleições, já terminaram com muitas amizades e até laços familiares foram desfeitos.

Mas, o que é “ser de esquerda” ou ser de direita” ? Essas ideologias foram criadas durante as assembleias na França do século XVIII. Nessa época, a burguesia procurava, com o apoio da população, diminuir os poderes da nobreza e do clero. Era a primeira fase da Revolução Francesa (1789-1799).

Com a Assembleia Nacional montada para criar a nova Constituição da França, as classes mais ricas, partidárias do rei não gostaram da participação das mais pobres, e preferiram não se misturar, sentando separadas, do lado direito do presidente da Assembleia, de modo a evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto. Por isso, o lado esquerdo foi associado à luta pelos direitos dos trabalhadores, e o direito ao conservadorismo da elite francesa.

Com o passar do tempo, as duas expressões passaram a ser usadas em outros contextos. Atualmente, por exemplo, os partidários que se colocam contra as ações do regime vigente (oposição) seriam entendidos como “de esquerda” e os defensores do governo em vigência (situação) seriam a ala “da direita”. Embora os dois lados realizem reformas, uma diferença seria que a esquerda busca promover a justiça social enquanto a direita trabalha pela liberdade individual. 

Passados 221 anos da revolução francesa, ao invés de estarmos mais unidos, abrimos um espaço ainda maior entre os dois lados, e essas ideologias conflitantes espalharam-se pelo mundo nos dias atuais. Entretanto, aqui no Brasil, criou-se um sentimento forte de ódio, nascido ou saído do armário a partir da eleição de Bolsonaro. Tal sentimento de repulsa por quem não apoiou o estagiário presidente, jamais foi visto neste país. E essa radicalização foi e continua sendo alimentada por um tal gabinete que dispara milhares de fake news, dividindo ainda mais a população, que na sua imensa maioria só deseja saúde, emprego e segurança. Infelizmente o nosso presidente não é da paz, foi formado para a guerra como ele mesmo já disse.
WILTON OLIVEIRA

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