terça-feira, 16 de janeiro de 2018

COMO E EM QUEM VOTAR EM 2018

DIÁRIO DE UM CIDADÃO


COMO E EM QUEM VOTAR EM 2018

Resultado de imagem para barcos a velaO eleitor brasileiro, sem muita distinção de classe social, está bastante informado sobre o baixíssimo nível dos políticos brasileiros, principalmente quanto ao idêntico aspecto ético dos mesmos, que é quase zero, e que a grande maioria se ainda não está processada ou quase, deveria estar presa em regime fechado. E tem mais, não se pode valorizar demais qualquer lama delatada. A redução de uma pena tem que ser muitíssimo valorizada, em relação à delação, restringindo-se ao mínimo o valor da mesma, e deixando esses suínos e sanguessugas do erário mofar na cadeia.
Existe uma tendência entre o eleitorado de votar branco ou nulo, mas como esses votos não são computados como votos válidos, corremos o risco de permitir que um malandro se eleja com os votos de uns poucos. Daí, somos obrigados a escolher alguém dentre a alcateia que se apresenta ao eleitor. Mas, em quem?
Do político que já está na política, dizemos a mesma coisa do bandido que vai para o presídio, isto é, vai para um curso de especialização em bandidagem, ou seja, se é bom entra assim e sai pior; se não é, sai chefe de quadrilha.

 O total dos investigados atualmente representa 191 elementos do Congresso, de um universo de 594. Ou seja, 32%, um terço dessa Instituição que deveria estar nos defendendo, lutando por ampliar o nosso nível social, educacional e de segurança, é constituído de elementos que até agora (outros aparecerão) foram identificados como transgressores da lei, e estão brigando de unhas e dentes por seus próprios interesses.
Portanto, meus amigos e amigas, a nossa responsabilidade como eleitores é imensa, já que somos responsáveis em eleger os servidores que elaborarão e/ou aprovarão as nossas leis, bem como os dirigentes responsáveis por gerir os municípios, estados e a nação.
A minha preferência de eleição seria mediante o voto distrital, quando o eleitor escolhe um candidato, principalmente o deputado, que vai representar uma específica região ou distrito do estado. Infelizmente, essa medida não caiu na preferência dos legisladores que elegemos, caros leitores.  
Agora vem a pergunta: Em quem votar?
Para isso temos que conhecer o que nós próprios esperamos desses poderes, qual a carreira profissional do candidato, se as suas promessas são viáveis ou compatíveis para o cargo, se ele tem bom conhecimento sobre as necessidades do seu município ou estado, que medidas concretas ele propõe (e não promessas vagas), temos também que conhecer o partido do candidato, pois lembre-se que para deputado e vereador, seu voto é contado primeiro para o partido e depois para o candidato, pois o sistema é proporcional. Assim, o voto dado a determinado candidato será destinado ao partido ou coligação, quando existir, servindo apenas o voto no candidato, para que ele tenha preferência dentro do seu partido ou coligação. Assim, nesse sistema, é importante escolher o candidato, pois isso o favorece a uma melhor posição entre os seus pares. Conheçamos também a formação escolar do candidato; ele terá que conhecer leis, analisar documentos, orçamento, discutir as melhores alternativas, etc. Outra opção que para mim é a melhor, é tentar escolher entre os candidatos, um que jamais tenha exercido um cargo político, muito embora não eliminemos as análises sobre a vida, a formação, as promessas feitas, etc.
Em suma amigos e amigas, a nossa responsabilidade em cada eleição é imensa, e é nossa obrigação nos preparar, pois temos sempre que nos fazer a pergunta:
QUE PAÍS QUEREMOS PARA O FUTURO?

WILTON OLIVEIRA
www.odisseiasentimental@blogspot.com.br

sábado, 6 de janeiro de 2018

OS CRÍTICOS E A CRÍTICA

DIÁRIO DE UM CIDADÃO


OS CRÍTICOS E A CRÍTICA
06.01.2018

Resultado de imagem para barcos a velaÉ muito usual que tanto pessoas quanto muitas das mídias diárias defendam um partido, este ou aquele político, esta ou aquela causa, esta ou daquela religião, e a partir daí a nota é uma só, buscando-se artigos, entrevistas, blogs, imagens muitas delas distorcidas para ridicularizar o objetivo em questão, o qual está sempre errado, e não merece ter qualquer traço positivo divulgado ou comentado.
É compreensível que cada um de nós tenha as suas próprias convicções, que tome partido, que abrace uma causa, mas é muito antipático, e chega até a ser irritante ouvir, ler ou ver a mesma música daquela pessoa ou órgão de divulgação, constantemente, insistentemente. Esse comportamento é tão monótono e desgastante, que os programas de horário político, reconhecidamente aborrecidos, já se tornaram motivo de chacota por todo o país.
Meus amigos, vocês já devem ter notado que estou falando das posições radicais, intransigentes que afastam quem delas se aproxima. No dia seguinte ao casamento de um casal amigo, por volta das oito horas da manhã, um grupo de protestantes bateu à porta deles insistindo em querer fazer a sua catequese. O efeito foi o oposto do objetivo daqueles religiosos.
Não há ser humano que aceite indefinidamente um papo, artigo ou declaração de uma fonte que só emita imagens e sons de um mesmo assunto. Gente, o mundo é vasto, a nossa sociedade é rica de fotos e fatos, de momentos profundamente ricos de manifestações sócio culturais que nos fazem esquecer por momentos, das nossas insatisfações, tristezas, frustrações, sonhos não realizados. Não, não aguento mais as conversas insistentes, que nos fazem crer que querem nos cooptar para suas posições políticas, religiosas ou mesmo técnicas, quando reiteradamente já nos manifestamos de forma contrária.
Devemos marcar nossa posição, sim. Mas de forma leve, sem imposições, sem ser inconveniente, sabendo manter as amizades, apesar das diferenças de opiniões. Evitemos os juízos de valor que fazemos dos outros, e procuremos nos ater às evidências dos fatos, e mesmo nestas circunstâncias, temos que ter cuidado com a emissão de opiniões contraditórias á verdade dos fatos.
Como seres gregários que somos, precisamos da convivência uns dos outros, mas também é verdade que somos livres em escolher as nossas companhias, muito embora nem sempre saibamos escolhe-las a contento. Assim, não somos obrigados a suportar a companhia de quem não nos agrada, muito embora, em qualquer situação a cordialidade deva prevalecer, para que a civilidade esteja sempre presente.
Assim, meus amigos, combatamos os radicalismos começando pelas eventuais posições nossas assim, adjetivadas. Recentemente uma juíza em Porto Alegre declarou que precisamos reduzir a beligerância. E efetivamente tenho percebido isso principalmente nas redes sociais, onde muitos chegam ao cúmulo de pedir a aplicação da lei do Talião. É triste!

WILTON OLIVEIRA