quinta-feira, 1 de março de 2018

Os dilemas das próximas eleições


DIÁRIO DE UM CIDADÃO

Os dilemas das próximas eleições

Resultado de imagem para barcos a velaA oito meses das próximas eleições presidenciais, o eleitor brasileiro não vislumbra qualquer nesga de luz sobre quem poderá ser o próximo presidente, principalmente agora quando o candidato forte segundo as pesquisas, dificilmente conseguirá essa candidatura, por conta da lei da ficha limpa. Os demais ainda são insignificantes, não gozam de significativa simpatia do eleitorado, embora ensaiem algum barulho.
Essa apatia da população tem origem principalmente na crise financeira agravada no governo Dilma, na Operação Lava Jato e nos seus desdobramentos, quando foram expostas as entranhas podres da quase totalidade dos políticos inúteis desse imenso Brasil, e fez o brasileiro se perguntar: para que serve essa imensa máquina das casas legislativas municipais, estaduais e federais?
Lembremo-nos amigos e amigas, que os atuais legisladores de plantão, vereadores, deputados estaduais e federais e senadores, foram eleitos antes da constituição da Lava Jato, quando já houve uma renovação, pelo menos na esfera federal de cerca de 40%. Nessas próximas eleições esperemos que os brasileiros tomem um pouco de vergonha e não votem nos mesmos de sempre, ou ainda nos seus descendentes, e que assim tenhamos uma renovação superior a 70%.
Efetivamente nós brasileiros estamos com vários dilemas políticos para cumprir o nosso ato de votar, pela ausência absoluta de candidatos confiáveis. Ora, mas se não temos uma ideia segura do quadro para presidente, que é o cargo maior, quanto mais para os demais. Tenho aconselhado a todos que a solução (exceto para presidente e governador), é votarmos em candidatos neófitos, porque primeiro irão aprender a trabalhar, para depois roubar; e enquanto trabalham, não roubam. Após algumas legislaturas os aprendizes de feiticeiro com certeza irão aprender que os eleitores não são mais os mesmos. É assim que se fortaleceram as democracias em todas as partes do mundo, e não com a força das armas, que jamais fortaleceu qualquer democracia, em país algum.
O tempo é curto, temos poucas alternativas, mas comecemos por prestar atenção nas propostas educacionais dos candidatos. Alguns poderão também se lembrar do lema da revolução francesa: liberdade, igualdade e fraternidade, onde a segunda seria a distribuição mais ou menos igualitária dos bens políticos, econômicos e sociais, e a fraternidade seria o atendimento às necessidades básicas das camadas mais frágeis da população. Em seguida, e tão importante quanto, não devemos nos esquecer de cobrar as promessas de campanhas seja pelas redes sociais ou qualquer outro meio, pois de nada adianta prometer e não cumprir. Os desvios devem ser denunciados!

WILTON OLIVEIRA
odisseiasentimental.blogspot.com.br

Um comentário:

Viagens de um aquariano disse...

COMENTÁRIO DE RONALDO:
Concordo com o voto para os neófitos todavia "conserto" demorado!
Ditadura da cerveja é absurda. Gostei do safanão.
Respeitar os limites é fundamental para a boa convivência.
Votar em branco ou nulo, jamais. Previlegiaríamos os bandidos (594).
Beligerância não! Mas dureza e firmeza são necessárias.
Quem diria um palhaço enquadrando políticos!
Natal foi, é e será assim. Cabe a nós fazer algo mais.