segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O perfil ideal do próximo Presidente da República

DIÁRIO DE UM CIDADÃO


O perfil ideal do próximo Presidente da República
16.10.2017

Resultado de imagem para barco a velaAntes de analisarmos o assunto principal de hoje, atenhamo-nos ao preâmbulo da Constituição que define o nosso regime político:
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”.
Além desse texto basilar, há a considerar e combater a difícil situação política que atravessamos, constatando que quase a totalidade dos políticos, inclusive o atual presidente da República, está envolvida com esse câncer da corrupção que penetra em quase todas as nossas instituições, corroendo recursos imprescindíveis à manutenção da educação, saúde, segurança pública, à infraestrutura de mobilidade do país, etc.
Acrescentamos ainda, que o próximo presidente terá que promover ou concluir reformas básicas exigidas pela sociedade, como a fiscal, trabalhista, previdenciária e a política, se essas não forem aprovadas nesse atual governo. Também não nos esqueçamos de uma reforma do Judiciário, do código penal, e talvez a mais importante para o futuro do país, a reforma do sistema educacional.
Dada a diversidade do nosso espectro político que abrange uma imensidão de interesses, alguns legítimos e outros escusos, nos vemos em um ambiente com algumas feridas abertas nos embates verbais, inúmeras variáveis econômicas e financeiras, o próximo presidente deverá ser um verdadeiro diplomata, “pluralista e sem preconceitos”, “comprometido com a solução pacífica das controvérsias”, além de possuir conduta irrepreensível, jamais ter se corrompido e pensar para o futuro.
Evidentemente que não somos obrigados a pensar em um candidato existente no mundo político. O presidente Macron da França foi um candidato diferente de todos; sua mensagem foi ouvida, acolhida e ele elegeu-se. Entretanto, olhando para a nossa realidade, quem pinçaríamos entre os políticos atuais?
Respondendo a essa pergunta, enxergo um senador de vários mandatos, um homem sério, honrado, “ficha limpíssima”, excelente analista da nossa realidade política, autor de vários livros, que tem coragem de afirmar que os partidos são meros clubes eleitorais e não ambiente de ideias, que as ruas não estão caladas e sim cansadas, mas que o povo está se reunindo em uma praça maior: uma praça virtual proporcionada pela internet. È um político admirável em todos os sentidos, muito voltado para o problema educacional. É dele a afirmação de que a corrupção é vizinha da política, e o que afasta uma da outra são as bandeiras de ideias que deveriam ser empunhadas, mas que são ignoradas. É uma pena que o mesmo não esteja no rol dos possíveis candidatos. O Brasil ganharia muito com ele. Eu que fiz um compromisso de não votar em nenhum candidato que tenha ou teve mandato, abriria uma exceção para esse excelente político, que infelizmente não é do meu estado.
Em 2018, à luz de quem estiver na disputa eleitoral, poderemos dizer que “a sorte estará lançada”, e que Deus ajude o Brasil. A saída para toda a nossa crise só poderá vir através do voto, unicamente através do sufrágio livre e universal.

WILTON OLIVEIRA

www.odisseiasentimental@blogspot.com.br. 

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