quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

UM CAMINHO PARA A FÉ


Pode uma pessoa instruída, com alguma cultura, sem tradição familiar religiosa, adquirir fé religiosa? Eu acreditava que não, tendo em vista que a fé não combina com a racionalização de atos e fatos da vida e da história.

Há muitos anos atrás eu assistí nos Estados Unidos uma entrevista com um cientista sobre esse tema, quando o repórter perguntou se o mesmo acreditava em Deus, após tantas descobertas e evidências patrocinadas pelo homem. A resposta do cientista foi que cada vez que êle descobria mais alguma coisa, êle convencia-se que só uma mente superior poderia conceber tantas coisas maravilhosas.

Uns dez anos depois, ainda sem religião, aceitei participar de um encontro religioso da Igreja Católica, levado que fui por uma amigo. Participei de tudo, exceto a comunhão que não aceitava por não acreditar. Como eu tinha me impressionado um pouco com tantos depoimentos de fé, resolví perseverar nas reunião para ver no que dava. Durante três anos, já casado, frequentei a igreja sem jamais comungar, e em uma missa na época de natal, na hora da comunhão, quando me dei conta já tinha ido comungar e estava de volta; fiquei impressionado e ainda mais confuso porque o fato se repetiu em uma outra missa em uma igreja na Pituba.

Após a segunda comunhão fiquei raciocinando porque não acreditar nesse Jesús de quem tantas evangelistas falaram e testemunharam suas palavras, seus milagres e sua fé. Começava aí a minha caminhada de aprofundar e de abraçar a fé nesse Jesús que me tem coberto de graças e que tem relevado as minhas faltas, os meus pecados.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesús Cristo !

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