quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Conviver em grupo

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

Conviver em Grupo

Resultado de imagem para barco a velaOntem participei de uma reunião convocada pelo presidente de um clube que frequento, cujo objetivo era apresentar ao quadro social um planejamento técnico e financeiro de uma obra que visa amenizar um problema reclamado desde minha época de criança, que é a falta de estacionamento para os frequentadores. Aliás, problema de estacionamento é hoje em dia um tormento para motoristas, e uma discussão frequente para os especialistas em mobilidade urbana.
Imaginava eu que a reunião seria relativamente tranquila, já que se tratava (imaginava eu), de um assunto de natureza pacífica. Ledo engano! Apareceu até um grupo organizado que no momento em que a palavra foi liberada, atacou o projeto por todos os lados.
Meus amigos, essa introdução serve para embasar o meu assunto de hoje, que trata da dificílima arte de viver em grupo, seja lá de que tipo for: familiar, profissional ou social. Assuntos que supomos serem pacíficos em um grupo podem não ser para algum dos seus integrantes, e aí começa o nosso exercício, às vezes extremamente árduo, de conviver pacificamente com familiares, amigos, colegas.
Todos nós temos as nossas convicções, que em algum momento irão se chocar com as de alguém, e nesse momento, a depender das nossas reações, o clima poderá esquentar ou não. O que fazer? Confesso que não é fácil continuar a conversa com alguém que tenta impor a sua opinião ou é agressivo nos seus argumentos. Para mim, essa continuidade dependerá da relevância pessoal que eu confira ao assunto. Vale a pena nos estressarmos se o assunto não for importante para nós? Eu prefiro me calar ou me retirar. Mas se assunto for extremamente importante, temos que utilizar a nossa reserva de paciência e inteligência, ou mesmo “pedir vistas” para retornar posteriormente. Se a discussão descambar para a agressão verbal ainda vale a paciência; se for física, ainda vale a paciência, mas dependerá muito do nosso emocional no momento. Nesse momento que escrevo, estou lembrando de quantas vezes me vi envolvido em discussões, e confesso que já perdi o controle em inúmeros momentos. Quando a reunião é avisada com antecedência, quanto mais nos prepararmos para a mesma, melhor nos sairemos com argumentos apropriados, e nos deparando com outros melhores, reconhecermos o acerto de quem o emite.
Na reunião que menciono no início, o dirigente do clube estava muito bem preparado, e soube rebater as críticas com paciência e elegância.
Escrevo este artigo, mais como uma reflexão para mim mesmo que às vezes escorrego em alguma discussão, do que uma pretensão de ensinar aos meus amigos e amigas como devem se comportar em reuniões e discussões diversas. Gostaria muito de ouvir a opinião de todos!


WILTON OLIVEIRA

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