DIÁRIO
DE UM CIDADÃO
Crise
de credibilidade
22.03.2017
Alguém
pode apontar um setor onde ainda não se descobriu ou se investigou atos
ilegais, antiéticos, corruptos, criminosos, que ameaçam a segurança, a saúde, a
mobilidade, a família e o lado financeiro do brasileiro?
São
muito poucos mesmo, o número de políticos e instituições que ainda não foram
infectadas pelo vírus do descrédito e da corrupção, levando alguns a teorizarem
que somos um povo desonesto, o que me lembra de um ex-presidente da França que
afirmou que o brasileiro não é um povo sério. Ele tinha razão porque só teve
contato com os políticos.
Estamos
há anos elegendo representantes que após eleitos só fazem cuidar dos seus
próprios umbigos, e mesmo assim reelegemos boa parte deles. Isso é burrice,
ignorância ou uma espécie de parceria interesseira, que resulta em prejuízos
incalculáveis e às vezes irreparáveis para toda a população brasileira. Agora
mesmo, em face do rombo de mais de 120 bilhões de reais nas contas públicas, o
governo estuda aumento de impostos para que nós todos, pobres mortais paguemos
a conta da irresponsabilidade pública. Quando os políticos deixarão de se
posicionar no Olimpo, perdendo as regalias absurdas, as aposentadorias imorais,
o foro privilegiado, que os diferenciam da população que eles representam,
dando o exemplo cívico que se espera deles?
Para
mim, essa reforma política não pode deixar de contemplar o voto distrital e o
repúdio ao voto por partido, como quer a matilha do Congresso Nacional.
Meus
amigos já pararam para pensar que os políticos usam o erário público para
cavarem os seus empregos, quando o trabalhador comum tem que tirar do seu bolso
os recursos para procurar a sua colocação?
Temos
muito que chamar por Deus!
WILTON OLIVEIRA
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