DIÁRIO DE UM CIDADÃO
Incentivando
a violência
25.08.2017
O país vive uma crise econômica, política, e por via de
consequência, uma crise social, quando então estamos nos permitindo ser
atingidos pelo veneno que de lado a lado é lançado, com farta munição de petardos
cheios de agressões verbais as mais diversas, atingindo a todos que emitem
qualquer opinião de simpatia ou antipatia a qualquer um dos líderes ou ideias que
representam as atuais posições políticas no Brasil.
O interessante nessa sujeira
toda, é que tem um campo nessa batalha que ninguém se atreve a defender, que é
o lamaçal onde atuam os políticos, os quais nesse momento estão profundamente empenhados
em defender as suas próprias peles, esquecendo os pobres mortais que votaram
neles. Sobre esses pseudo legisladores ninguém tem coragem de estender qualquer
capa de proteção.
É inevitável que cada um de
nós tenha as suas próprias convicções políticas, mas também é inevitável que
tenhamos que conviver em família, na sociedade, no trabalho, onde encontraremos
e ouviremos outras opiniões, nem sempre coincidentes com as nossas, e aqui
aparece o cerne da questão dessa minha opinião de hoje, que são as expressões
agressivas para um ou outro lado, tornando às vezes o ambiente pesado,
insuportável, desrespeitoso, e que pode descambar dependendo do nível e do
estado de espírito em que nos encontramos.
Tenho testemunhado nas redes
sociais (à exceção do Linkedin), inúmeras explosões contra um ou outro líder ou
ideia, os quais embora ainda não representem qualquer maioria eleitoral, mas
como são as bandeiras dessas ideias contrárias, quem quer que as defenda ou se
suspeite de, termina sendo atingido pelas pedradas. Muitos dos vídeos, fotos e
comentários que recebo, invariavelmente são muito tendenciosos, e vários deles
eu nem os leio.
Meus amigos, o meu objetivo
aqui é pedir que “baixem um pouco a bola”; desavenças entre nós mortais por
causa dessa política suja que não nos representa, não acrescenta nada às nossas
vidas, e pode prejudicar os nossos relacionamentos, porque em algum momento
alguém ferirá os sentimentos do outro. Não estou pedindo que paremos de
defender as nossas convicções, mas que o façamos com educação, sem qualquer
tipo de agressão. Afinal de contas, “os cães ladram e as caravanas sempre
passarão”.
WILTON
OLIVEIRA
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