quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Dúvidas de fé

DIÁRIO DE UM CIDADÃO

Dúvidas de Fé
30.08.2017

Resultado de imagem para barco a velaMuitos conhecem pelo nome o personagem bíblico Jó, que dá nome a um livro do antigo testamento, e que também é a própria imagem do sofrimento. Após ter perdido todos os seus bens, família e saúde, jamais perdeu a fé em Deus, que o reconhecendo como um justo devolveu-lhe tudo o que lhe tinha tirado.
Estou tratando desse assunto, pois o mesmo também me atinge. Sou católico praticante, tenho obra social realizada, vou sempre à missa, mas da mesma maneira percebo as dúvidas de fé me assaltarem a todo o momento, quando pergunto: onde está Deus que permite tantas atrocidades? Porque Deus não atende às minhas súplicas? Porque Deus isso, Deus aquilo, tantas outras perguntas que assaltam a todos nós homens e mulheres, religiosos e religiosas, causando-nos até alguma revolta.
Como podemos superar tantos sentimentos às vezes angustiosos? A resposta pode estar em nos lembrarmos de nossos pais nos educando, na história e exemplos de Jesus, e no fato de que foi nos dado o livre arbítrio para fazermos as nossas escolhas, algumas até inevitáveis, e assumirmos as consequências de nossos atos. Revoltávamos-nos com nossos pais quando éramos castigados por algum malfeito, mas era sempre um castigo de amor, que embutia alguma lição de vida. Mas Deus não nos castiga, Ele nos mostra o caminho.
Por outro lado, como Deus, a Sua bondade e capacidade de perdoar são infinitas (aqui entra a fé), e rotineiramente estaremos suplicando pela sua intercessão, mesmo porque a interferência divina é o nosso primeiro e último recurso. Mas a nossa missão inclui também o nosso próximo. Assim, meus amigos e amigas, além de pedir a Deus, façamos também um pouco da nossa obrigação como cidadãos, ajudando a quem precisa, oferecendo um pouco do que temos, ou seja, conhecimento, amor, companhia, ajuda material, etc. Ajudar a quem precisa, talvez seja o melhor contato que podemos fazer com Deus, pois bondade distribuída é bem que retorna a nós.

WILTON OLIVEIRA